305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio

305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio
Primeira Aula de Anatomia Humana - Profª Drª Vanessa Bitú

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Modelos para Estudo de Anatomia

(OBS: Todas as peças anatômicas aqui mostradas são sintéticas)
(Clique sobre as fotos para aumentar o tamanho)







terça-feira, 4 de outubro de 2011

Algumas Terminologias Periodontais

Aderência Macula (ver Desmossomos) - Gengiva marginal Porção da gengiva mais apical da margem gengival. Não tem limite distinto. 
Alvéolo - Depressão no formato da raiz localizado no osso maxilar e que contém a raiz do dente.
Ameloblastos - Células altamente especializadas, derivadas do interior do epitélio do esmalte e pré-ameloblastos, é responsável pela síntese e maturação do esmalte. Depois que a alelogênese é completada, eles contribuem para a formação do epitélio reduzido do esmalte.
Anastomoses - Refere à passagem de sangue dos vasos adjacentes.
Anquilose - Fusão de alguma parte do dente com o osso.
Apical - Voltado para o ápice da raiz.
Bainha epitelial de Hertwig - Colar de epitélio odontogênico, inicialmente formado da margem apical do órgão dental, que envolve o desenvolvimento da raiz e guia seu desenvolvimento morfológico.
Bucal - Superfície do dente com face voltada para a bochecha.
Camada de esfregaço (barro dentinário) - Camada granular encontrada na junção entre a superfície do dente instrumentado e o novo cemento. Resulta da raspagem mecânica durante procedimento terapêutico ajudando a ganhar nova inserção.
Camada granular de Tomes - Camada granular na dentina periférica da junção dentino-cemento.
Camada papilar do epitélio reduzido do esmalte - Este termo é sinônimo da camada externa do epitélio reduzido do esmalte, que freqüentemente exibe papilas, ou projeções externas em forma de bulbos. 
Camada reticular da lâmina própria (ver Lâmina própria) - Papila retrocuspídica Pequeno traço mucosal ocasionalmente detectado no aspecto lingual de caninos mandibulares. Não possui significância clínica, mas simplesmente representam uma variação anatômica localizada.
Canal incisivo - Passagem localizada na linha média da maxila anterior através do qual o nervo palatino anterior passa da base do nariz à cavidade oral.
Células ectomesenquimais - Células primitivas derivadas da migração de células das crista neural para as arcadas branquiais. Estas células servem como precursoras para a maioria das células do tecido conjuntivo da gengiva.
Células plasmáticas - Células inflamatórias freqüentemente encontradas em densos agregados em tecidos com inflamação crônica. Tem estrutura característica que incluem núcleo excêntrico e citoplasma basófilo rico em rugosidade por retículo endoplasmático. É responsável pela produção local de anticorpos.
Cemento - Tecido mineralizado que cobre a dentina radicular e serve de ancoragem as fibras ligamento periodontal. É classificada em cemento acelular e celular, dependendo de qual célula pode conter lacunas com cementócitos. É também classificada em cemento fibrilar e afibrilar, dependendo se a matriz orgânica contém colágeno fibrilar ou é desprovido de fibras. O cemento Coronal é encontrado na coroa do dente e o cemento radicular na raiz.
Cemento acelular - Cemento que não contém nenhum cementócitos.
Cemento afibrilar - Cemento com uma matriz que é desprovido de colágeno fibrilar tipo I.
Cemento celular - Cemento que contém cementócitos nas suas lacunas.
Cemento com fibras mistas - Cemento que contém mistura de fibras extrínsecas e intrínsecas.
Cemento coronal - Cemento localizado sobre o esmalte da coroa.
Cemento fibrilar - Cemento com matriz que contém fibras detectáveis de colágeno tipo I.
Cemento radicular - Camada de cemento que cobre a raiz.
Cementoblastos - Células encontradas na superfície do cemento e responsáveis pela síntese.
Cementócito - Células encontrada dentro das lacunas do cemento celular. 
Cervical - Relativo à cervical ou colo do dente.
Col (gengival) - Porção da gengiva interdental dos molares que está localizado entre a papila oral e vestibular. 
Col Interdental (ver Col) - Papila interdental Gengiva em forma de pirâmide que ocupa o espaço interdental anterior dos molares. Na região dos molares o espaço interdental pode ter uma papila oral e vestibular unidas por um "col".
Colágeno - Molécula caracterizada por uma estrutura helicoidal em alto conteúdo de glicina, prolina e hidroxiprolina. É o maior componente das fibras do tecido conjuntivo, da matriz orgânica óssea, dentina e cemento, e lâminas basal. 
Coroa - A parte do dente coberta por esmalte é referida como coroa anatômica. A coroa clínica refere a parte do dente que se estende para fora da cavidade oral. Pode ser mais curta ou mais longa que a cavidade anatômica.
Coronal - Voltada para a coroa de dente.
Crista alveolar - Porção mais coronal do processo alveolar.
Cutícula dental - Camada amorfa, não mineralizada de material orgânico localizado entre a junção epitelial e a superfície dental. Provavelmente representa o acúmulo de material da lâmina basal ou possivelmente produtos de um exudato inflamatório. 
Desmossomos (ou Mácula aderência) - A mais comum junção intercelular do epitélio estratificado e escamoso. Estrutura composta por membrana especializada que contribuem para as células adjacentes. Tonofibrilas que se estendem dos Desmossomos ao citoplasma adjacente formando um citoesqueleto que dissipa as forças mecânicas aplicadas na junção intercelular.
Diafragma epitelial - Prolongamento apical da bainha epitelial de Hertwig que separa a papila dental dentro do desenvolvimento da raiz do folículo dental. 
Distal - Superfície do dente com face afastada da linha mediana, na arcada dental.
Epitélio externo do esmalte - Camada de epitélio externo do órgão dental.
Epitélio gengival - Epitélio que limita a superfície externa da gengiva (epitélio oral) e sulco gengival (epitélio sulcular) e mediam a junção coronal da gengiva dos dentes (epitélio juncional).
Epitélio interno do esmalte - Camada interna do epitélio do órgão dental que origina os ameloblastos.
Epitélio juncional - Porção do epitélio gengival que é aderido a raiz em um dos lados e ao tecido conjuntivo ao outro lado. Linha coronal final da base do sulco gengival.
Epitélio oral (da gengiva) - Porção do epitélio gengival que limita a superfície externa da gengiva.
Epitélio reduzido do esmalte - Epitélio fino e com várias camadas que cobre o esmalte durante sua formação. Deriva primariamente dos ameloblastos e camada dos estrato intermediário do órgão do esmalte, mas pode incluir restos celulares do retículo estrelado ou epitélio externo do esmalte.
Epitélio sulcular - Revestimento epitelial da gengiva dentro do sulco gengival.
Erupção ativa - O processo pelo qual um dente desenvolve integralmente e move-se através do osso maxilar e atravessa a mucosa para sua posição funcional na cavidade oral.
Erupção passiva - Processo pelo qual a coroa clínica de um dente aumenta de tamanho devido a recessão apical dos tecidos que a rodeiam, com movimento do corpo dos dentes.
Espaço do esmalte - Espaço vazio visto na desmineralização das secções histológicas anteriormente ocupado por esmalte antes do processo histológico.
Estrato basal (ou Camada Basal) - Camada de células epiteliais mais proximal, em contato direto com a lâmina basal.
Estrato córneo (ou Camada cornificada) - Camada mais externa do epitélio queratinizado,estratificado e escamoso, consistindo de células queratinizadas achatadas.
Estrato espinhoso (ou Camada espinhosa) - Maior componente da camada do epitélio estratificado e escamoso. Localizado entre o estrato basal (camada basal) e o estrato granuloso (camada granular).
Estrato granuloso (ou Camada granular) - Camada de célula epitelial localizada imediatamente a distal do estrato espinhoso. Caracterizado pela presença de grânulos queratohialinos elétron-densos.
Estrato intermediário (ou Camada intermediária) - Camada de célula epitelial do órgão dental que está imediatamente adjacente ao epitélio interno do esmalte ou ameloblastos.
Fibras de Sharpey - São fibras de colágeno mineralizadas dentro do osso ou cemento que auxiliam na ancoragem dos tendões ou ligamento dos tecidos mineralizados. São regionalmente partes dos tendões ou ligamento, mas tornam-se incorporadas nas partes dos tecidos mineralizados.
Fibras elásticas - Fibras do tecido conjuntivo, composta por elastina e fibrilina. Fornece ao tecido conjuntivo suas propriedades elásticas.
Fibras extrínsecas - As fibras extrínsecas do cemento são as principais fibras do ligamento periodontal incorporado ao cemento em sua matriz mineralizada. São principalmente produtos dos fibroblastos do ligamento periodontal e orientados perpendicularmente à superfície do cemento.
Fibras intrínsecas - As fibras intrínsecas do cemento são fibras produzidas pelos Cementoblastos do ligamento periodontal. Diferentemente das fibras extrínsecas, que são orientadas perpendicularmente à superfície do cemento, as fibras intrínsecas correm num plano paralelo à superfície do cemento.
Fibras oxitalânicas - São a forma imatura das fibras elásticas, composta somente por microfilamentos, e única coloração característica. 
Fibras principais - Maior grupo de fibras encontradas em diferentes partes do periodonto, como a gengiva e o ligamento periodontal. As principais fibras da gengiva incluem: alveologengival, dentogengival, dentoperiostal, circunferencial (ou circular), intergengival, semicircular, transgengival e transeptais. As principais fibras do ligamento periodontal incluem: crista alveolar, horizontal, oblíqua, periapical e interradicular. 
Fibras reticulares - Finas fibras colágenas encontradas na proximidade do epitélio e lâmina basal vascular. Elas tendem se tingir facilmente com prata, sendo também referidas como fibras argirofílicas. 
Fibrilas de ancoragem - Fibras curtas, estriadas que estendem da lâmina densa até a lâmina própria adjacente. São compostas por colágeno tipo VII e tem papel na aderência do epitélio ao tecido conjuntivo.
Fibroblastos - Células do tecido conjuntivo responsáveis pela síntese e remodelagem de tecidos conjuntivo não mineralizado.
Filaggrin - Proteína rica em histidina encontrada em grânulos queratohialinos que servem como matriz de cimentação de embalagem densa de tonofilamentos no estrato córneo.
Folículo dental - Tecido ectomesenquimal imediatamente circundante ao órgão do esmalte. Origina o cemento, ligamento periodontal e osso alveolar propriamente dito.
Forame incisivo - Orifício palatino do canal incisivo.
Fundo - Base de uma bolsa ou alvéolo.
Furcação - Espaço apical da junção das raízes múltiplas.
Gengiva - A gengiva forma um colar ao redor do dente, 1-9 mm de tamanho, que é aderido em parte ao dente e em parte ao processo alveolar. Com exceção da gengiva palatina, com exceção da gengiva palatina, na borda apical da junção mucogengival que separa da mucosa de revestimento adjacente.
Gengiva aderida - Refere a porção da gengiva aderida ao dente ou osso alveolar, determinado pela sondagem. NOTE: Anatomicamente, esta terminologia é incorreta porque a sondagem freqüentemente serve para junção dentoepitelial. Isto resulta numa menor estimativa para o tamanho da gengiva aderida.
Gengiva interdental - Gengiva que ocupa o espaço coronário interdental da crista alveolar.
Gengiva livre - Termo clínico que refere a porção da gengiva livre, isto é, não aderida ao dente. NOTA: Sua determinação é feita pela sondagem, procedimento que freqüentemente usado para junção epitelial, a extensão da gengiva não aderida é geralmente estimado de um ponto anatômico visto. (ver Gengiva aderida).
Gengiva marginal - Porção mais coronal da gengiva.
Grânulos queratohialinos - Grânulos denso-eléctrons encontrados no citoplasma de células dentro do estrato granuloso de epitélio queratinizado. São compostos de proteínas filaggrin. 
Hemidesmosomos - Células epiteliais da membrana especializadas em aderir à lâmina basal adjacente e estruturas adjacentes.
Inclinação mesial - Vagaroso e contínuo movimento durante a vida dos dentes nas arcadas em direção à linha mediana, i.e. na direção mesial. Este movimento fisiológico permite que os contatos dos dentes continuem apertados na proximal com o seu uso.
Inserção epitelial - Estrutura complexa que interpõem a inserção do epitélio reduzido do esmalte ou epitélio juncional dos dentes, isto é a lâmina basal interna e hemidesmossomos. A inserção epitelial primária refere à inserção do epitélio reduzido do esmalte do dente. A inserção epitelial secundária refere à inserção do epitélio juncional do dente.
Junção cemento-esmalte - Junção linear entre a borda apical do esmalte e o cemento radicular.
Junção dentoepitelial - Interface entre a junção epitelial e a superfície dos dentes. O termo é sinônimo de "aderência epitelial".
Junção mucogengival - Junção linear entre a mucosa de revestimento da vestibular e a mucosa mastigatória da gengiva.
Labial - Superfície do dente voltada para a face dos lábios. 
Lacuna - Cavidade dentro de tecidos mineralizados como osso e cemento que contém células individuais como osteócitos e cementócitos.
Lâmina basal - Produto de células epiteliais que mediam a aderência de células a estruturas adjacentes como a lâmina própria ou a superfície do dente. É composto por lâmina densa e lâmina lúcida. O interior da lâmina basal refere-se a lâmina basal entre o epitélio juncional ou epitélio reduzido do esmalte e dente. A parte externa da lâmina basal refere-se a lâmina basal entre o tecido conjuntivo com o epitélio juncional ou epitélio reduzido do esmalte. 
Lâmina densa - Eletron-densa, aproximadamente com 60 mm de espessura, camada amorfa na distal da lâmina basal. Composta primariamente por colágeno tipo IV. Junto com a lâmina lúcida (ver abaixo) forma a lâmina basal. 
Lâmina dental - Ligação ectodermal entre o órgão dental e o revestimento. 
Lâmina lúcida - Camada eletron-lucente, aproximadamente com 40nm de espessura localizada entre na lâmina densa (ver acima) e as células da membrana. Composta primariamente de glicoproteínas lamininas. Junto com a lâmina densa forma a lâmina basal.
Lâmina óssea alveolar - Lâmina de osso compacto com numerosas perfurações que permite a passagem de vasos sanguíneos e nervos ao seu interior.
Lâmina própria - Tecido conjuntivo abaixo da mucosa mastigatória. Consiste de 2 camadas distintas: a camada papilar que forma extensões como dedos nas depressões delineadas pela malha da crista e a camada reticular que está localizada abaixo da malha da crista.
Leucócitos - Células brancas do sangue. Incluem 2 amplas categorias, leucócitos polimorfonucleares e células redondas. Leucócitos polimorfonucleares compreende uma variedade de células , como neutrófilos, eosinófilos, basófilos e algumas de suas formas imaturas. Células redondas incluem linfócitos, monócitos e células do plasma e algumas de suas formas imaturas.
Leucócitos polimorfonucleares - Tipo de células brancas do sangue caracterizada por núcleo lobular e citoplasma granular. Inclui neutrófilos, forma a maioria dos leucócitos polimorfonucleares, como os eosinófilos e basófilos.
Ligamento periodontal - Fino ligamento que une a camada de cemento ao osso alveolar adjacente.
Linfócitos - Leucócito freqüentemente encontrado em densos agregados nos tecidos com inflamação crônica. É uma importante célula nas reações inflamatórias de mediadores imunológicos.
Linhas de reversão - Distintas linhas depositadas no osso que indicam a localização onde houve reabsorção óssea e posterior aposição.
Lisossomos - Organela intracitoplasmática que contém mediadores da inflamação bem como numerosas enzimas que rompem vários componentes teciduais.
Macrófagos - Células do tecido responsáveis pela remoção de células mortas e debris dos tecidos por meio da fagocitose. Possui importante papel nas reações de mediadores imunológicos.
Mastócitos - Células do tecido conjuntivo com grânulos citoplasmáticos saliente que armazena heparina, combinado de enzimas proteolíticas e substâncias vasoativas, incluindo histamina.
Melanina - Pigmento marrom a preto sintetizado pelos malanócitos no epitélio gengival e armazenado nos grânulos melanossonicos nos melanócitos como os queratinócitos.
Melanócitos - Células de origem da crista neural, estritamente associada com células da camada epitelial basal, que sintetizam pigmentos melanina na forma de melanossomos ou grânulos pigmentares.
Melanossomos - Inclui um citoplasma, encontrada nos melanócitos associada aos queratinócitos, que consiste de grânulos limitados por uma membrana com melanina sintetizada pelos melanócitos.
Mesial - Superfície do dente com a face voltada para linha mediana. 
Mucosa alveolar - Faixa de mucosa que cobre o processo alveolar. Consiste em epitélio não queratinizado e subjacente a mucosa sub alveolar.
Mucosa de revestimento - Mucosa não queratinizada que reveste a maioria da cavidade oral, com a exceção da gengiva, palato anterior e dorso da língua.
Mucosa mastigatória - Mucosa oral queratinizada da gengiva e palato duro.
Mucosa queratinizada - Mucosa com epitélio queratinizado na sua superfície.
Mucosa sub alveolar - Tecido conjuntivo livre entre o processo alveolar e o revestimento epitelial adjacente.
Neutrófilo - Leucócito polimorfonuclear caracterizado por grânulos citoplasmáticos (ou lisossomos) de coloração azul contendo ampla variedade de enzimas hidrolíticas.
Oclusal - Voltada para superfície cortante do dente. 
Odontoblastos - Células da papila e polpa dental responsáveis pela síntese de dentina.
Odontoclastos - Células gigantes multinucleadas com papel primário de reabsorção da estrutura dental. Multinucleated giant cell that plays a primary role in the resorption of tooth structure. É funcionalmente e estruturalmente indistinguíveis dos osteoclastos.
Órgão do esmalte - Estrutura derivada ectodermalmente que origina a bainha epitelial de Hertwig. Assume diferentes formas durante o desenvolvimento dental, incluindo os estágios de germe, capuz e campânula.
Ortoqueratinização - Forma de queratinização onde as células do estrato córneo tornam-se muito achatadas, soltam seus núcleos e organelas citoplasmáticas e são compostas de um pacote densamente de tonofilamentos unidos pela filagrina.
Osso alveolar - É o osso do processo alveolar.
Osso alveolar propriamente dito - Fina lâmina cribiforme que separa os alvéolos.
Osso compacto - Osso denso desprovido de reduzidos espaços.
Osteoblasto - Células ósseas localizadas na superfície do osso e responsáveis pela deposição e remodelação.[ Voltar ao texto]
Osteócito - Células ósseas localizadas dentro de lacunas individuais no osso que são responsáveis pela manutenção da homeostase de cálcio e fosfato através da remodelação das paredes lacunares.
Osteoclasto - Células gigantes multinucleadas que têm papel primário na reabsorção óssea. É funcionalmente e estruturalmente indistinguíveis dos odontoclastos.
Osteóide - Incompletamente mineralizado, recentemente formou osso.
Papila (ver Papila interdental) - Camada Papilar da lâmina própria (ver Lâmina própria).
Papila dental - Componente ectomesenquimal dos dentes de origem à polpa dental.
Papila incisiva - Protuberância oval da mucosa na junção palatina dos incisivos maxilares. Elas cobrem a abertura do forame incisivo.
Paraqueratinização - Padrão de queratinização caracterizada por incompleta queratinização de células no estrato córneo. As células achatadas e composta primariamente de tonofilamentos. No entanto, as células podem reter restos de núcleos e outras organelas.
Periodontal - Pertencente ou característica do periodonto.
Periodonto - Complexo tecido que participa no suporte do dente. Inclui a gengiva, ligamento periodontal, cemento e osso alveolar propriamente dito.
Pré-ameloblastos - Células precursoras de ameloblastos, derivada do epitélio interno do esmalte. Diferentemente dos ameloblastos que não podem mais se dividir, estas células são ainda capazes de sofrer divisão.
Predentina - Camada não mineralizada de dentina recém fabricada localizada entre os odontoblastos e a dentina mineralizada.
Processo alveolar - Porção do osso maxilar que aloja o alvéolo e as raízes do dente.
Profundidade de sondagem - Distância entre a margem gengival e a ponta da sonda periodontal durante a sondagem periodontal. 
Queratinização - Processo que leva a diferenciação das células epiteliais superficiais em uma camada cornificada. Fornecendo aumento da resistência as injúrias no meio ambiente. 
Queratinócitos - Células epiteliais verdadeiras capazes de suportar queratinização em certas condições.
Reabsorção externa - Refere a remoção pelos odontoclastos de estrutura dental do lado de fora do dente, diferentemente da reabsorção interna que início do processo é na polpa.
Reabsorção interna - Refere a remoção pelos odondoclastos de estrutura dental do lado pulpar dos dentes, em contraste com a reabsorção externa onde o processo de reabsorção inicia-se do lado de fora do dente.
Rede da crista - Estruturas no lado inferior do epitélio que limita a lâmina própria..
Restos celulares de Malassez - Restos de células epiteliais da dissolução da bainha epitelial de Hertwig que restam da formação do ligamento periodontal na superfície do cemento.
Retículo epitelial - Aparência histológica de uma malha reticular na secção cortada. 
Retículo etrelar - Rede de células em forma de estrela do órgão dental localizado entre o estrato intermediário e o epitélio externo do esmalte.
Rugosidade palatina - Crista palatina de cada lado da linha mediana no palato anterior. São filogeneticamente relatados nas barbatanas das baleias.
Sulco gengival - Depressão entre a gengiva marginal e a superfície do dente, sulco pouco profundo, limitado lateralmente pelo epitélio sulcular e apicalmente pelo epitélio juncional.
Sulco gengival - Edentação linear ao longo da superfície vestibular e oral da gengiva marginal, paralela a margem gengival. Esta localizada à alguns níveis da borda apical do epitélio juncional. Note: este nível não corresponde a base do sulco anatômico.
Tonofibrila - Pacote de tonofilamentos. 
Tonofilamentos - Filamento de proteínas no citoplasma de células epiteliais que servem como maior precursor de queratina.
Vacúolo digestivo - Vesícula citoplasmática que contém material fagocitado juntamente com enzimas lisossomais.
Vestibular - Superfície do dente voltada para o vestíbulo.
Vestíbulo - Espaço entre a arcada dental e os lábios e bochechas. 

quinta-feira, 30 de junho de 2011

И.M.Сеуeновa





Umeнu И.M.Сеуeновa Пepbый Московский Государственный Медицинский Университет

Историческое Обоснование

I.M. Секэнов Фирст Московский государственный Медицинский Университет (MSMU) - старейшая военно-медицинская школа в России. Основанный в 1758 как способность медицины Имперского Московского Университета, MSMU - его прямой юридический преемник. После реформы более высокого медицинского образования в 1930 способность была реорганизована в самоуправляющееся телоПервый Московский Медицинский Институт (в 1990-2010 - Московская Медицинская Академия). С 1955 школа переносит название Ивана М. Секэнов, выдающийся российский ученый.

По промежутку почти 250 лет MSMU стал главным центром медицинской науки и обучения медицинского и фармацевтического персонала в России. С тех пор десятки тысяч высоко компетентных врачей и другого медицинского персонала обучались там. Многие из них inprinted их названия в истории национальной и мировой медицины. Это было дома для таких выдающихся чисел с мировой известностью как: N.I. Пирогов, S.P. Botkin, A.P. Чехов, I.M. Секэнов, S.G. Zyibelin, общая авария. Zakharin, M.Ya. Мадров, N.V. Sklifosovsky, судно. Корсаков, N.F. Филатов, V.F. Snegirev, A.A. Остроумов и многие другие.

           Российская медицина гордится отцами медицинских научных школ, типа: А.I.Абрикозов, Н.Н.Берденко, Н.А.Семашко, P.K. Anokhin, M.P. Konchalovsky, E.M. Tareyev, V.Kh. Вазиленко, P.A. Herzen, N.N. Elansky, L.S. Персианинов.

Многие из них запоминаются на названия Московских улиц и переулков: Bolshaya и Малайя улица Pirogovskaya, переулок Sechenovsky, улица Rossolimo, переулок Абрикозова, улица Берденко, улица Yelansky, и данный медицинским учреждениям: Институт Sklifosovsky, Институт Martsinovsky, Мьясников Инститьют, Botkin Hos¬pital, Больница Остроумова, Больница Филатова, Больница Рузакова и многие другие. Есть больше чем 120 monu¬ments и мемориальные мемориальные доски, установленные в их памяти в Москве только.

Историческое ядро Университета - университетский городок Клиники на Bolshaya Pirogovskaya улица, построившая в 1887-1891. Университетский городок был основан на заговоре земли, предоставленной Московской Университетской способности медицины Городской Думой в Devichye (Девы) Поле, около Женского монастыря Novodevichy. Это - уникальный национальный медицинский комплекс и памятник архитектуры конца 19-го века. В 1897 делегаты 12-ого Международного Конгресса Врачей в Москве оценили клиники как лучшее в Европе.
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I.M. Sechenov First Moscow State Medical University

Historical Background

I.M. Sechenov First Moscow State Medical University (MSMU) is the oldest medical school in Russia. Founded in 1758 as the faculty of medicine of the Imperial Moscow University, MSMU is its direct legal successor. After a reform of higher medical education in 1930 the faculty was reorganised into a self-governing body – the First Moscow Medical Institute (in 1990-2010 - Moscow Medical Academy). From 1955 the school bears the name of Ivan M. Sechenov, the outstanding Russian scientist.
Over a span of almost 250 years MSMU has become the major centre of medical science and training of medical and pharmaceutical personnel in Russia. Since then tens of thousands of highly qualified physicians and other medical personnel has been trained there. Many of them inprinted their names in the history of national and world medicine. It was home for such outstanding figures with world fame as: N.I. Pirogov, S.P. Botkin, A.P. Chekhov, I.M. Sechenov, S.G. Zyibelin, G.A. Zakharin, M.Ya. Mudrov, N.V. Sklifosovsky, S.S. Korsakov, N.F. Filatov, V.F. Snegirev, A.A. Ostroumov and many others.

Russian medicine is proud of the fathers of medical scientific schools, such as: A.I.Abrikosov, N.N.Burdenko, N.A.Semashko, P.K. Anokhin, M.P. Konchalovsky, E.M. Tareyev, V.Kh. Vasilenko, P.A. Herzen, N.N. Elansky, L.S. Persianinov.

        Many of them are memorised in the names of Moscow streets and lanes: Bolshaya and Malaya Pirogovskaya street, Sechenovsky lane, Rossolimo street, Abrikosov lane, Burdenko street, Yelansky street, and given to medical institutions: the Sklifosovsky Institute, the Martsinovsky Institute, the Myasnikov Institute, the Botkin Hos­pital, the Ostroumov Hospital, the Filatov Hospital, the Rusakov Hospital and many others. There are more than 120 monu­ments and memorial plaques erected in their memory in Moscow alone.

The historic core of the University is the Clinic campus on the Bolshaya Pirogovskaya street, built in 1887-1891. The campus was built on a plot of land granted to the Moscow University faculty of medicine by the City Duma at the Devichye (Maidens) Field, near the Novodevichy Nunnery. It is a unique national medical complex and a monument of late 19th century architecture. In 1897 the delegates of the 12th International Congress of Physicians in Moscow rated the clinics as the best in Europe.
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I.M. Sechenov - Primeira Universidade Médica Estatal de Moscou

Histórico

É a escola médica mais antiga na Rússia. Fundada em 1758 como faculdade de medicina da Universidade de Imperial de Moscou, e sucedida legal e diretamente pela UMEM. Depois de uma grade reforma na educação médica em 1930 a faculdade foi reorganizada em um corpo autônomo – o Primeiro Instituto Médico de Moscou (em 1990-2010 - Academia Médica de Moscou). Desde 1955 a escola carrega o nome de Ivan M. Sechenov, um importante cientista russo.

Por mais de 250 anos a UMEM é o principal centro de ciências médicas e treinamento do pessoal médico e farmacêutico na Rússia. Desde então as dezenas de milhares de médicos altamente qualificados e outros profissionais da médicina foram treinadas lá. Muitos deles imprimiram os seus nomes na história da medicina nacional e mundial. Foi casa para figuras importantes de fama mundial como: N.I. Pirogov, S.P. Botkin, A.P. Chekhov, I.M. Sechenov, S.G. Zyibelin, Assambléia General. Zakharin, M.Ya. Mudrov, N.V. Sklifosovsky, S.S. Korsakov, N.F. Filatov, V.F. Snegirev, A.A. Ostroumov e muitos outros.

A medicina russa tem orgulho dos pais das escolas científicas médicas, como: A.I.Abrikosov, N.N.Burdenko, N.A.Semashko, P.K. Anokhin, M.P. Konchalovsky, E.M. Tareyev, V.Kh. Vasilenko, P.A. Herzen, N.N. Elansky, L.S. Persianinov.

           Muitos deles são memorizados nos nomes de ruas e travessas de Moscou: rua Bolshaya e Malaya Pirogovskaya, travessa de Sechenovsky, rua de Rossolimo, travessa de Abrikosov, rua de Burdenko, rua de Yelansky, e dado a instituições médicas: Instituto de Sklifosovsky, Instituto de Martsinovsky, Instituto Myasnikov, Hospital Botkin, Hospital de Ostroumov, Hospital de Filatov, Hospital de Rusakov e muitos outros. Somente em Moscou há mais de 120 monumentos e placas ornamentais comemorativas erguidas em memória.

             O núcleo histórico da Universidade é o recinto universitário na Clínica da rua Bolshaya Pirogovskaya, incorporado em 1887-1891. O recinto universitário foi construído em uma doação de terra concedida à faculdade da Universidade de Medicina de Moscou pela Cidade Duma e Devichye (Campo das Donzelas), perto do Convento de Freiras Novodevichy. Ele é um complexo médico nacional único e um monumento de arquitetura do fim do século 19°. Em 1897 os delegados do 12° Congresso Internacional de Médicos em Moscou taxaram as clínicas como o melhor na Europa.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

EXPOCRATO 2011


CÁRIES


Os registros históricos demonstram que com o domínio do fogo e o fato do homem passar a cozinhar os alimentos, associado ao ingresso da dieta à base de amido, começaram as agressões aos dentes e suas conseqüências.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Lâminas - Citologia/Histologia

LÂMINAS: ATM, CEREBELO, CORAÇÃO, COXIM, EPIGLOTE, JEJUNO, LINGUA, MEDULA, OSSO ALVEOLAR E TRAQUÉIA
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São João da Odontologia

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Gincana Genética - Entrevista com a Profª Drª Allana Kellen Lima Santos




RELATO – Dra. Allana Kellen Lima Santos (Doutorado em Química pela UFC)

            Peschiera affinis é um arbusto da família Apocynaceae, conhecida popularmente como “empigeira”, “grão de bode”, “grão de porco” em diversas partes do País e como “grão de galo” no estado do Ceará. É uma espécie rica em alcalóides indólicos, os quais exibem diversas atividades biológicas tais como anti-tumoral, antimicrobiana, anti-hipertensiva, contraceptiva dentre outras. Estudos anteriores relatam a presença de alcalóides indólicos do tipo iboga, sarpagina, vobasina, além de alcalóides do tipo piridocarbazole além de terpenóides.
            Este trabalho relata o estudo fitoquímico dos metabólitos especiais isolados das raízes e caule de P. affinis. A análise cromatográfica dos extratos hexânico e etanólico das raízes e o extrato etanólico do caule permitiu o isolamento e identificação de dez constituintes químicos fixos entre estes: os alcalóides olivacina, peschienina, N-hidroxi-peschienina, voacangine, mistura dos alcalóides indólicos affinisina e iboxigaine, Nb-óxido olivacina, isovoacristina hidroxiindolenina, voacangina, mistura dos alcalóides do tipo iboga voacangina e coronaridina e a mistura dos terpenóides acetatos de α,β-amirina. Na determinação estrutural dos compostos isolados utilizou-se as técnicas espectrométricas: IV, EM, RMN 1H e 13C incluindo técnicas bidimensionais (COSY, HMQC, HMBC, NOESY) e ainda, comparação com dados espectrométricos descritos na literatura. Os acetatos de α,β-amirina são reportados pela primeira vez nesta espécie enquanto que os alcalóides peschienina, N-hidroxi-peschienina e isovoacristina hidroxiindolenina estão sendo reportados pela primeira vez. Foi feita a quantificação do alcalóide indólico olivacina na fração alcaloídica dos extratos etanólicos das raízes e caule por meio de CLAE.
            Foram realizados ensaios antioxidantes utilizando métodos tanto qualitativo como o teste em CCD aspergida com solução de β-caroteno quanto quantitativo como o teste espectrofotométrico utilizando o radical livre 1,1-difenil-2-picrilidrazila (DPPH) e como controladores positivos o ácido 6-hidroxi-2,5,7,8-tetrametilcroman-2-carboxílico (Trolox) e o 2,6-di-terc-butil-4-metilfenol (BHT) com o extrato etanólico das raízes, as frações alcaloídicas e não-alcaloídicas e as substâncias puras PA-1, PA-2, PA-3, PA-4, PA-6, PA-7, PA-8 e PA-9. Onde pode-se observar que PA-9 e a fração alcaloídica das raízes tiveram significativa atividade antioxidante com um percentual médio de 58.6%, ambas. Em seguida as frações não-alcaloídica e o extrato etanólico das raízes com uma média de 57.3% e 54.4%, respectivamente.
 
(Trabalho desenvolvido na Universidade Federal do Ceará no período de 2004 a 2008 na área de Química, sub-área de Química Orgânica – Produtos Naturais - Fitoquímica)

ENTREVISTA

1. Qual a importância de estudar espécies vegetais do ponto de vista fitoquímico?

R- O estudo químico, bem como a pesquisa fitoquímica vem sendo despertada desde muito tempo ao longo da história visando o interesse na composição química ou no conhecimento de grupos de metabólitos especiais das plantas principalmente quando essas são classificadas como medicinais.
 
2. Há muitos estudos fitoquímicos a respeito da espécie Peschiera affinis?

R- Não, mas há bastante no gênero e dentre as estudadas há relatos de vários alcalóides, triterpenos,  entre outras classes de metabólitos especiais, aos quais lhe são atribuídas inúmeras atividades biológicas tais como anti-tumoral, anti-microbiana, anti-hipertensiva, contraceptiva, anti-inflamatória, anti-malarial, anti-HIV, bactericida e atividade leishmanicida além de ação estimulante sobre o sistema nervoso central.

3. Houve alguma dificuldade de isolar, obter os alcalóides da P. Affinis?

R- Sim, pois a técnica utilizada foi a cromatografia em coluna onde a fase estacionária utilizada foi a sílica gel, a mesma tem caráter ácido. Logo havia um problema, pois alcalóides têm caráter básico, então o que aconteceria na coluna seria uma reação ácido-base e os alcalóides seriam retidos e dificilmente isolados. Para evitar isso, tive que tratar a sílica gel de maneira a reduzir esse caráter ácido. O ideal mesmo seria ter isolado por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência – CLAE, mas isso, na época, era inviável.
 
4. Dessas substâncias que você isolou tem alguma inédita? E qual a contribuição para a ciência?

R- Sim, os alcalóides com esqueleto piridocarbazole peschienina, N-hidróxi-peschienina e o de esqueleto do tipo iboga isovoacristina hidroxiindolenina estão sendo reportados pela primeira vez na literatura e o N-óxido de olivacina e a mistura dos terpenos: acetatos de α,β-amirina estão sendo reportados pela primeira vez na espécie. Dessa forma, as substâncias isoladas demonstram que uma reinvestigação fitoquímica faz-se viável e necessária, pois a cada estudo há possibilidades de encontrar novos metabólitos especiais aumentando, assim, a variedade destes, contribuindo para o conhecimento da biodiversidade, bem como a descoberta de atividades biológicas de tais substâncias.

5. Você realizou algum tipo de atividade com os alcalóides isolados?

R- Sim, apenas a atividade antioxidante, mas por dois métodos: o de sequestro do radical livre DPPH e o método do beta-caroteno. Isso porque as quantidades que obtive foram mínimas para que se pudesse realizar outras atividades. Essas pequenas quantidades foram resultados da dificuldade de obtenção.