305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio

305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio
Primeira Aula de Anatomia Humana - Profª Drª Vanessa Bitú

sexta-feira, 22 de junho de 2012

RESUMO DE ARTIGO

PRÉ-CLINICA
DUPLA: Renato Alves de Oliveira                     
             : Andressa de Sá   
  
PROFESSORES: Fernando Gonçalves Rodrigues
                                                                     
                                                                                                                                                       RGO - Rev Gaúcha Odontol., Porto Alegre, v.59, n.1, p.87-94, jan./mar., 2011
DESORDEM TEPORO MANDIBULAR: PREVALÊNCIA E NECESSIDADE DE TRATAMENTO EM PACIENTES PORTADORES DE PRÓTESES TOTAIS DUPLAS

     Nas ultimas décadas, a desordem temporo mandibular vem alcançando um papel de grande importância na odontologia. O fato da (DTM) Desordem Temporo Mandibular ter alcançado um papel de destaque é devido à demanda de pacientes que apresentam um grande número de casos existentes destes problemas encontrados na população. A desordem temporo mandibular refere-se a um conjunto de condições médicas e odontológicas, que afetam a articulação temporo mandibular, que se localiza na frente dos ouvidos e que conectam a mandíbula ao crânio e músculo da mastigação como também estruturas da face relacionada ao complexo maxilo-mandibula.
     Os indivíduos dentados foram os primeiros em que fizeram estudos epidemiológicos relacionado a DTM e por um longo tempo as pessoas desdentadas não tinham sido considerados. Vários estudos epidemiológicos sobre DTM afirmaram que pessoas portadores de próteses totais mostram um índice alto de desordem no sistema estomatognatico, desconcordando com alguns autores que descreveram que pessoas desdentadas não apresentavam ou apresentam um baixo número de caso existente de DTM. Foi avaliado o numero de sintomas de DTM em 1106 pessoas e viram que a presença de um sintoma de DTM foi relatado por 57% das pessoas e a combinação de dois ou mais,por 30%. Perceberam ainda que as pessoas portadores de próteses totais apresentavam maior frequência de limitação dos movimentos mandibulares. Meyrowitz, Choy e Smith, Magnusson, Bergman e Carlsson como várias outras pessoas,  determinaram vários problemas relacionados as dores e desagravos da DTM em pacientes de próteses totais duplas.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

RESUMO DE ARTIGO

Prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular em mulheres com cervicalgia e lombalgia.
      
Autoras:Juliana de Paiva Tosato, Tabajara de Oliveira Gonzalez, Luciana Maria Malosa Sampaio, Joao Carlos Ferrari Correa, Daniela Aparecida Biasotto-Gonzalez.
Arq. Méd. ABC;32(Supl. 2):S20-S22, dez. 2007
Equipe 19: Glaiz Cristina Furtado Cândido

O artigo apresenta um estudo que têm como objetivo analisar a prevalência de sinais e sintomas de DTM em mulheres com cervalgia e lombalgia, para tanto, foi observado atentamente as alterações posturais das quais grande parte da população se queixa, tais alterações podem levar a DTM.
O estudo foi realizado com mulheres em uma faixa etária que se encontra entre 19 e 51 anos, em uma clinica de fisioterapia, foram analisadas mulheres que apresentavam cervicalgia e lombalgia.
Após realizado o estudo, foi observado que entre as mulheres que apresentavam dor cervical,75% tinham associada dor na articulação temporomandibular ,já entre aquelas que apresentavam dor lombar nenhuma apresentou dor associada na  ATM , foi notada uma diferença significativa entre os sintomas apresentados pelas pacientes  com cervicalgia e as apresentadas pelas pacientes com lombalgia.
Dessa maneira pôde ser observado que alguns sintomas presentes em pacientes com cervicalgia e lombalgia também podem ser frequentes em portadores de DTM,especialmente naqueles que apresentam cervicalgia.
Outra informação de grande importância no artigo, é a alta relação entre algias vertebrais e sintomas de DTM.
Como conclusão do estudo é destacadoum aumento da prevalência de sinais e sintomas de DTM em pacientes com cervicalgia.

Referências bibliográficas do artigo

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J

RESUMO DE ARTIGO

RESUMO DE PRÉ CLÍNICA
TIAGA ALCÂNTARA PEREIRA
AYRTON WILELEN DE SOUSA FIGUEIREDO

BRUXISMO: UMA ATUALIZAÇÃO DOS
CONCEITOS, ETIOLOGIA, PREVALÊNCIA E
GERENCIAMENTO
AUTORES
Paulo Isaias SERAIDARIAN
Zilda Lúcia Valentim ASSUNÇÃO
                                                   Manuela Fonseca JACOB     

JORNAL BRASILEIRO DE OCLUSÃO, ATM E DOR OROFACIAL - ANO 1 - V.1 - N.4 - OUT./DEZ. 2001,

O bruxismo é um hábito parafuncional que leva o paciente a ranger os dentes de forma rítmica durante o sono, sendo menos durante o dia. É um contato que acontece entre os dentes fora das funções de mastigação e deglutição normais, manifestando-se sob a forma de ranger ou apertar os dentes.            
O bruxismo pode ser classificado de acordo com a contração muscular exercida pelo paciente. Ele pode ser cêntrico que é o hábito de apertar os dentes ou excêntrico que é o habito de ranger os dentes. O diagnostico geralmente é feito depois de surgirem algumas complicações como hipertrofia muscular, problemas nas articulações temporomandibulares, desgaste nas bordas incisais, desgastes dos dentes anteriores, facetas dentais polidas, entre outros.
 A sua causa geralmente esta relacionada ao alto nível de estresse, distúrbios no sono e fatores emocionais. É observado em pacientes de todas as idades.
O Cirurgião-dentista tem papel importante no sentido de tratar os sintomas e diagnosticar a causa além de alertar o paciente quanto à existência das conseqüências causadas por este distúrbio e sua prevenção. O tratamento para este fenômeno é ainda discutível, porém a terapia mais empregada atualmente para o alívio dos sinais e sintomas da articulação temporomandibular associada ao bruxismo é a utilização de placas interoclusais. Essas placas reduzem a atividade dos músculos durante a noite e protegem os dentes dos desgastes provocados pelo hábito. Dando proteção a dentição, redistribuindo as forças oclusais levando a redução da sintomatologia. O dentista deve se necessário conduzir o encaminhamento do paciente para outros profissionais da área de saúde com o objetivo de tratar esse transtorno involuntário.

RESUMO DE ARTIGO


Os hábitos parafuncionais na disfunção da articulação temporo-Mandibular.
Autora: Claudia Fernandes Costa Zanini,  CEFAC- Centro de  Especialização em  Fonoaudiologia Clínica - Monografia de conclusão, Motricidade Oral, Porto Alegre- 1999.

13- Hitchasley Salviano Alves
13- Iasmin de Sousa Moura


Através de pesquisas bibliográficas o presente estudo buscou apresentar a presença de hábitos para funcionais em pessoas com disfunção na ATM. Essa articulação é uma área de extrema importância dentro da fonoaudiologia, e sua disfunção afeta diretamente esse sistema do corpo humano, trazendo algumas consequências maléficas. Tendo em vista que a ATM é a articulação mais complexas do nosso corpo, devido todas estruturas que à envolve e todas as atividades que essa realiza,ficando expostas a vários tipos de problemas. A perca da função pode causar limitações na abertura bucal, provocando consequências na fala e na mastigação e na (deglutição) do individuo, e é por esses motivos que pessoas que apresentam esse problema, são muitas vezes encaminhados para um fonoaudiólogo .Neste contexto podemos citar alguns hábitos que levam a essa disfunção como: Bruxismo (apertamento dentário), roer unhas, mastigação de chicletes,mastigação unilateral, entre outras e provocando uma maior impacto a pessoas com algum tipo de pré-disposição.
Para a realização do estudo tornou-se necessário fazer um estudo sobre as estruturas anatômicas da ATM, onde essas envolvem toda a articulação e mantém ligações direta eu indireta, dentre esses, os ossos, músculos, ligamentos que sofrem modificações na (DTM).
A Fisiologia deste complexo também é imprescindível, tendo em vista que o resultado das tarefas realizadas pelas suas estruturas. A fisiologia abrange os movimentos de rotação e translação e seus efeitos fisiológicos dentro de todo o sistema. Seus movimentos são realizados em três eixos, o horizontal, vertical e sagital. Todos as atividades funcionais vão exigir resultado individuais ou coletivo desse movimentos, e  qualquer falta de coordenação irá trazer consequências negativas para a articulação.
No geral, existe vários conceitos sobre a DTM (Disfunção Temporo-mandibular ), onde podemos definir como uma alteração na função da mandíbula que venha causa qualquer tipo de distúrbios que possa alterar, provocar prejuízos a articulação  Temporo-mandibular. No estudo bibliográfico apresentado como sintomas da DTM, dor, sensibilidade dos músculos, ruídos articulares, limitações, zumbidos, Otalgia e vertigem. A dor é muitas vezes citada como resultado de mastigação de alimentos duros, bocejos, fala e também aparece de forma espontânea. Esse sintoma podem causar prejuízos tanto a ATM, como a (oclusão dental ). Sobre a Etiologia existe uma grande discordância, mais é muitas vezes citados casos relacionados ao deslocamento mecânico, neuromuscular, psicofisiologica e até mesmo psicológicas, no geral abrange elementos anatômicos, fisiológicos, também a discordância quanto a incidência,embora apontem uma prevalência superior a 50% da população, onde as mulheres são mais acometidas, e com uma faixa etária dentre 20 a 60 anos de idade.
As atividades parafuncionais são tanto diurno como noturno e é necessário um tratamento, pois ela pode se tornar irreversível, por exemplo: Mordidas cruzadas ou abertas, alterações no desenvolvimento craniofacial e até mesmo maloclusão. Alguns autores citam que essas atividades acontecem involuntariamente e outros voluntariamente, dependendo do tipo de “patologia” que as pessoas apresentam, onde a retirada desses hábitos é uma tarifa relativamente difícil, pois mesmo na retirada costuma acontecer involuntariamente durante o sono, onde a ansiedade, estresse interferem nesses hábitos.
Diante desse estudo, percebe-se a importância da ATM no sistema estomatognático, e que ainda existe uma quantidade escassa de material para pesquisa e também uma grande discordância quanto alguns conhecimentos sobre essa articulação, onde trabalho fonoaudiólogo visa minimizar os impacto causados por as patologias que à atingem, vejo necessário também um trabalho no campo Odontológico, visto que esses profissionais possuem conhecimentos muito validos para esse estudo.   

RESUMO DE ARTIGO


RESUMO DE PRÉ CLÍNICA
MAURICIO DA SILVA PATRICIO
PALOMA DE FIGUEIREDO SANTOS GORGONHO NÓBREGA
REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES COM BRUXISMO: O PAPEL DA
ODONTOLOGIA RESTAURADORA
AUTORES
Gabriela Aniceto de Sousa OLIVEIRA
Lúcia Carneiro de Souza BEATRICE
Silvana Freitas Souza LEÃO
INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTISTRY, RECIFE, 6(4):117-123 OUT / DEZ 2007

O objetivo principal do trabalho foi a realização de uma revisão de literatura visando guiar os profissionais sobre a importância do papel da dentística restauradora no tratamento de pacientes com bruxismo, que é caracterizado como um hábito parafuncional marcado pelo apertar ou ranger de dentes, podendo acontecer durante o dia (bruxismo cêntrico) ou no correr da noite (bruxismo excêntrico).
Sua etiologia vem sendo caracterizada como multifatorial envolvendo fatores locais, sistêmicos, psicológicos, ocupacionais e hereditários. Sabendo-se da alta prevalência de bruxismo e das consequências que são muitas vezes irreversíveis para o sistema mastigatório, é função do cirurgião-dentista, realizar um diagnóstico precoce deste hábito parafuncional.
Mesmo ainda sendo desconhecido um tratamento que possa eliminar permanentemente o bruxismo, cabe ao cirurgião-dentista a realização de um correto diagnóstico para assim poder optar por uma terapia de controle conservador, reversível e minimamente invasiva, controlando e mantendo uma revisão constante sobre o paciente.
O bruxismo pode ser compreendido como uma atividade para funcional do sistema mastigatório que envolve apertar ou ranger os dentes, ocorrendo nível subconsciente, logo os mecanismos protetores neuromusculares estão ausentes, o que pode acarretar diversos danos ao sistema mastigatório como um todo.
As causas do bruxismo podem ser listadas em fatores locais como oclusão traumática, trauma dental, contato prematuro, cistos dentígeros, restaurações com excesso, erupção atípica da dentição decídua ou permanente; fatores sistêmicos como parasitoses, deficiências nutricionais, pacientes portadores de Síndrome de Down, por reação alérgica a medicamentos, distúrbios gastro-intestinais, danos cerebrais mínimos, além de efeitos secundários a medicamentos, retardo mental, paralisia cerebral; e por fim fatores psicogênicos tensão emocional, problemas familiares, conflitos no trabalho, crises existenciais, e fatores ocupacionais práticas de esportes de competição; fatores hereditários
No momento do tratamento a conduta do cirurgião-dentista junto ao paciente com bruxismo deve estar visando reduzir os causadores de tensão psicológica, tratar os sinais e sintomas, como o desgaste das estruturas dentárias e dores musculares.
Para tratar a dor muscular da face recomenda-se o uso de dipirona associada ou não a miorrelaxantes.
Depois de diagnosticado o bruxismo, é importantíssimo restaurar as facetas que sofreram desgaste além de proteger o sistema com uma placa de mordida. O material restaurador indicado vai depender das características do trabalho.
Para restaurações pequenas recomenda-se utilizar os materiais restauradores convencionais, já em uma reabilitação que exija o uso de prótese, a superfície oclusal confeccionada em cerâmica pode não ser o material de escolha, pois apresenta-se dura, friável, como também é mais resistente que o esmalte dentário, irá acarretar no desgaste excessivo quando em oclui com dentes naturais.
O material de escolha nesses casos é o ouro que é mais maleável e absorve melhor os impactos.

RESUMO DE ARTIGO


Reabilitação Oral em pacientes com bruxismo: O papel da Odontologia restauradora

Maria Eloisa Furtado de Oliveira- 305.3
Alan Silva Gomes


Oliveira, Gabriela A. de  Sousa


Resumo:

 O presente artigo tem como objetivo guiar o profissional sobre o papel da dentística restauradora no tratamento do bruxismo, que é o ato de apertar ou ranger os dentes. O que pode acarretar danos ao sistema mastigatório e que é realizado durante o sono,quando os mecanismos de proteção neuromuscular estão ausentes e acontecem as desordens temporomandibulares.Sua etiologia sugerida e multifatorial englobando fatores locais, sistêmicos, psicológicos, ocupacionais e hereditários.
 O bruxismo é considerado um importante fator etiológico das desordens do sistema estomatognático, o esmalte é a primeira estrutura que recebe a carga funcional do bruxismo, sendo o desgaste o sinal desta patologia. O desgaste acentuado leva a diminuição do dimensão vertical de oclusão. O cirurgião dentista frente ao paciente portador do bruxismo deve ter uma conduta voltada para reduzir a tensão psicológica, tratar os sinais e sintomas, como os desgastes da estrutura dentária e algias musculares.Tendo visto a alta prevalência do bruxismo e as suas consequências as vezes irreversíveis ao sistema mastigatório, o cirurgião dentista deve procurar realizar um diagnostico precoce desse hábito parafuncional. O bruxismo é considerado um fator etiológico das desordens do sistema estomatognático, assim como pode ser um dos fatores causais preponderantes no fracasso da odontologia restauradora.
 È  de fundamental importância um diagnostico criterioso e precoce para diminuir as consequências tratáveis do bruxismo o quanto antes, pois danos provenientes desse hábito muitas vezes são irreversíveis,dentre eles, as fraturas.

RESUMO DE ARTIGO


Resumo de Artigo

Estadiamento clínico da disfunção temporomandibular: estudo de 30 casos

AUTORES DO ARTIGO:
- Luana Priscilla Menezes de Carvalho - Cirurgiã-Dentista - UFS.
- Marta Rabello Piva - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral - UFRN e     Professora do Departamento de Odontologia – UFS
- Thiago de Santana Santos - Cirurgião-Dentista - UFS e residente de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial - HUOC/UPE.
- Cyntia Ferreira Ribeiro - Mestre em Protése Dentária - UNITAU. Professora substituta do Departamento de Odontologia - UFS.
- Cristina Ruan Ferreira de Araújo - Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral - UFRN.
- Lélia Batista de Souza - Professora Doutora do Programa de Pós-Graduação em Patologia Oral - UFRN.

Odontologia. Clín.-Científ., Recife, 7 (1): 47-52, jan/mar., 2008

Marcos George de Oliveira Brito
Cicero Anderson Lourença Moreira
Disciplina: Pré-Clínica –Faculdade Leão Sampaio 

*Acadêmicos de odontologia da Faculdade Leão Sampaio – FALS

Além da perda da dimensão vertical da oclusão (DVO), a perda de elementos dentais e a alteração da posição dos remanescentes ocasionam desarmonia oclusal, alterações na função muscular, na ATM e desenvolvimento de hábitos parafuncionais como a mastigação unilateral, bastante freqüente em indivíduos com DTM, e que leva a hipertrofia dos músculos que participam desse padrão de mastigação. Foi aplicado um questionário direcionado contendo informações específicas sobre os possíveis sinais e sintomas associados à DTM. Os casos foram classificados de acordo com os Estágios do esquema proposto. Em 90% dos pacientes, observou-se mais de um fator predisponente associado com a DTM, sendo que o mais prevalente foi a associação da PD com os HPF. Os contatos prematuros (CP) e as interferências oclusais (IO) foram observados em 86% dos pacientes, sendo que, em 96% dos casos estiveram associados à modificação da oclusão original (em função de perdas dentárias) ou aos defeitos de desenvolvimento. Vários sinais e sintomas foram observados como característicos da DTM. Em 90% dos pacientes, observou-se mais de um fator predisponente associado com a DTM, sendo que o mais prevalente foi a associação da PD com os HPF. O estresse mostrou grande relação com a DTM, estando presente em 80% dos pacientes, agindo isoladamente. A diminuição da dimensão vertical e a alteração da posição dos dentes remanescentes, provocadas pela perda dentária, ocasionam desarmonia oclusal, levando ao aparecimento de contatos prematuros e interferências oclusais. A oclusão, apesar de não ser o fator dominante, é um fator que predispõe o desenvolvimento da DTM. Os sinais e sintomas observados nos pacientes avaliados, muscular foi encontrada sempre acompanhada de outros sinais e/ou sintomas da disfunção, indicando que todos os pacientes já haviam ultrapassado o estágio II (estágio precoce da DTM). Para o diagnóstico da DTM, é imprescindível uma anamnese detalhada e um exame clínico minucioso. Depois de diagnosticada, o estadiamento da disfunção em três estágios, baseando-se na existência dos principais fatores predisponentes e dos sinais e sintomas detectados nos pacientes, permite atuar preventivamente contra uma das doenças de maior incidência na população, que muitas vezes não é detectada por apresentar sinais sub-clínicos. A perda dentária, os defeitos de desenvolvimento e os hábitos parafuncionais são fatores que predispõem a DTM. O estresse tem grande influência na DTM, atuando não só como fator etiológico por gerar hábitos parafuncionais, mas também como fator agravante do quadro patológico promovido pelos fatores oclusais. Os contatos prematuros e as interferências oclusais são considerados fatores predisponentes intermediários, denominados. Os hábitos parafuncionais podem surgir como conseqüência do estresse, dos defeitos de desenvolvimento ou da modificação da oclusão original. Os principais sinais e sintomas da DTM foram dor muscular, ruídos articulares, dor na ATM e dificuldade nos movimentos mandibulares.

RESUMO DE ARTIGO


RESUMO DE PRÉ CLINICA
JOSÉ WILTON DA SILVA
PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR ENTRE UNIVERSITÁRIOS SEGUNDO ÍNDICE DE HELKIMO, E SUA CORRELAÇÃO COM DIVERSOS HÁBITOS PARAFUNCIONAIS
AUTORES
JANAÍNA DE CASTRO VIEIRA, FABIANE MARIA FERREIRA, ALFREDO JÚLIO FERNANDES NETO, PAULO CEZAR SIMAMOTO JÚNIOR, MÁRCIO TEIXEIRA

A etiologia é multifatorial, há os hábitos parafuncionais, como bruxismo e apertamento, podendo ser classificados como fatores determinante e contribuinte para perpetuar esta desordem.
Dentro deste contexto o estudo buscou determinar a prevalência e a severidade de DTMs entre os acadêmicos da Universidade Federal de Uberlândia, buscando correlacionar tais dados com hábitos parafuncionais auto-relatados.
Para realizar o estudo, os alunos foram convidados a participar da pesquisa tendo estes que assinar o termo de consentimento. Tendo eles que responder perguntas relacionadas a sexo, idade, condições sistêmicas e bucais de saúde, além de presença de parafunções.
Foram examinados 91 alunos com média de idade de 21 anos 23 homens e 68 mulheres, conforme o índice de disfunção clínica de Helkimo, desse 91 84 tinham algum tipo de DTM sendo que 34 eram do tipo grave, sendo que destes 84 pode-se notar uma relação com a realização de tratamentos o ortodônticos sendo que estes apresentavam sinais leves ou moderados na sua maioria.
O principal habito deletério observado foi apertamento, seguido pelo ato de morder objetos, mascar chicletes, ornicofagia e bruxismo não sendo possível determinar correlação entre eles como causa de DTM.
A DTM é considerada a dor crônica mais presente na região orofacial, sendo multifatorial assim fica evidente a necessidade de uma completa análise física, comportamental e psicológica dos indivíduos afetados, dando ênfase ao modelo biopsicossocial desse distúrbio.
Sabendo-se que esta disfunção pode se apresentar de diferentes formas, e com variados sintomas, entre os mais comuns estão dores de cabeça e pescoço, dores na região pré auricular, e músculos mastigatórios, além de limitações nos movimentos mandibulares, estalidos na ATM, e desvios dos movimentos mandibulares.
Uma vez feito o diagnóstico a partir desses sintomas, deve-se proceder uma investigação dos fatores etiológicos, em vista da amplitude de fatores que podem causar DTM essa tarefa nem sempre é fácil, mas o procedimento correto do diagnóstico possibilitará uma correta reabilitação que otimize as relações oclusais e mandibulares para o paciente, dando a ele uma relação Temporomandibular mais confortável e prática para o mesmo.  

RESUMO DE ARTIGO


 RESUMO DE PRÉ CLÍNICA
 ALMIRA GONÇALVES SIQUEIRA

Relação entre disfunção temporomandibular e mordida cruzada posterior.


Iara Roberta AREBALO
Silvia Amélia Scudeler VEDOVELLO
M ilton SANTAMARIA JÚNIOR
Mayury KURAMAE
Carlos Alberto Malanconi TUBEL


     A articulação temporomandibular (ATM) é uma das mais especializadas e diferenciadas do organismo, pois é capaz de realizar movimentos complexos e está relacionada praticamente com todas as funções do aparelho estomatognático. A mastigação, deglutição, fonação e postura dependem muito da função, saúde e estabilidade da articulação temporomandibular.
    Martins, afirmou que a etiologia da disfunção temporomandibular é complexa e multifatorial, sem a determinação de um agente etiológico específico. Dentre as alterações oclusais que apresentam como fator etiológico para a DTM destaca-se a mordida cruzada posterior que pode ser definida como a relação anormal, vestibular ou lingual de um ou mais dentes da maxila, com um ou mais dentes da mandíbula, quando os arcos dentários estão em relação cêntrica, podendo ser uni ou bilateral. Merighi et al. realizaram estudo para verificar a ocorrência de DTM em crianças, correlacionando a disfunção com a presença de hábitos parafuncionais deletérios. A
coexistência entre DTM e hábitos parafuncionais foram detectados em 20,25% das crianças.
    A proposta deste trabalho é avaliar a frequência dos sinais e sintomas da DTM c dos hábitos parafuncionais em crianças que apresentam a maloclusão de mordida cruzada posterior.
Ø      Caracterização do universo amostral e critérios de inclusão e exclusão:
Foi obtida uma listagem única de todas as crianças incluídas no possível grupo amostrai. Foram excluídas da pesquisa crianças com doenças que impediam o diálogo e o entendimento das instruções, as que já foram ou estavam sendo submetidas a tratamento ortodôntico ou ortopédico dos maxilares.
Ø      Método de avaliação:
O exame clínico consistiu em inspeção visual efetuado por um único examinador, nas dependências da Instituição. O profissional contou com o auxílio de espátula de madeira, para verificar as características oclusais dos pacientes, sendo selecionados apenas aqueles que apresentaram uma característica oclusal específica: mordida cruzada posterior. Também se observou a presença de hábitos parafuncionais: bruxismo, sucção digital ou de chupeta, onicofagia, interposição labial. Os sinais clínicos da disfunção temporomandibular foram verificados por meio da constatação de ruídos articulares, travamento, luxação ou dor durante movimentos mandibulares. Além desses exames, as crianças foram submetidas a uma entrevista, acompanhadas pelos pais ou responsáveis.
   Em relação à presença de hábitos parafuncionais onde sucção digital e/ou chupeta e onicifagia foram os hábitos mais relatados, com 80,95% e 57,14% respectivamente. Bruxismo (14,28%) e interposição labial (28,57%) também foram encontrados. Quanto à frequência dos sinais clínicos de DTM, observa-se que ruído articular (21,42%) foi o mais observado, seguido por luxação ou dor durante os movimentos mandibulares (9,52%) e travamento (2,38%). Na distribuição do tipo de sintomatologia da DTM, pode-se observar que dores de cabeça frequentes (59,52%) foi o sintoma mais relatado, seguido por cansaço ou dor muscular na mastigação (38,09%).
   Nos resultados obtidos no presente estudo foi concluído que os pacientes com mordida cruzada posterior apresentaram alta ocorrência de Disfunção Temporomandibular, sendo as sintomatologias mais encontradas, a dor de cabeça e cansaço muscular. Entretanto não se pode afirmar até que ponto a mordida cruzada posterior é considerada um fator predisponente ou apenas.
       



RGO – Rev. Gaúcha Odontol., Porto Alegre, v. 58, n. 3, p. 323-326, jul./set. 2010.

RESUMO DE ARTIGO


RESUMO DE PRÉ CLÍNICA
MARIO MALZONI NETO
CARLOS D'ANDERSON GONÇALVES DE SOUZA
Reabilitação Estética-Funcional com Ajuste Prévio da Oclusão em Relação Cêntrica
Joana L. S. MARQUES, Caroline M. O. FERNANDES, Paula C. CARDOSO, Érica M. TORRES3, Sicknan S. ROCHA
Rev Odontol Bras Central 2010;19(51)
O artigo que resumiremos teve como objetivo central relatar um caso clínico sobre a reabilitação estética e funcional de um paciente que sofre de perda das guias anteriores motivada por hábitos parafuncionais.
Desgaste dental pode ser compreendido com uma perda de estrutura dentária não relacionada a cárie sendo causada por vários outros fatores, como atrito entre os dentes, hábitos deletérios e substâncias abrasivas como escovação inadequada e dentifrício, fatores químicos do tipo endógenos  como o HCL do suco gástrico de pacientes que sofrem de quadros de bulimia ou refluxo gastroesofágico, ou ainda por motivos exógenos envolvendo por exemplo substâncias com pH baixo , como frutas cítricas.
O paciente é um homem de 33 anos que procurou Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás queixando-se da estética devido ao tamanho dos seus dentes anteriores.
Após a realização de um exame clínico possível a observação de desgaste do terço incisal dos dentes anteriores, superiores e inferiores do paciente, sende este provocado por hábitos parafuncionais (bruxismo do sono), além de estarem ausentes os dentes 18, 28, 35, 36, 38, 46 e 48.
Quando se analisou a sua oclusão notou-se que não haveria espaço funcional para o reestabelecer a forma anatômica dos dentes de modo que os deixassem em posição de máxima intercuspidação habitual.
Logo o tratamento escolhido foi o ajuste oclusal colocando a mandíbula em relação cêntrica, que posicionaria a mandíbula mais posteriormente e gerou o ganho de espaço para possibilitar a reconstituição dos dentes anteriores que estavam desgastados.
Ao fim de três sessões de ajuste uma prótese parcial removível foi então confeccionada visando repor os dentes inferiores que estavam ausentes (35, 36 e 46). Sendo que Previamente já havia ocorrido à reanatomização das faces dentais que se encontravam desgastadas, sendo utilizada a resina composta direta, por meio da técnica de mock-up, possibilitando assim a avaliação estética e a aprovação por parte do paciente.
Terminados esses procedimentos restauradores iniciais, utilizando-se de guias de matriz de silicona, foram obtidos novos modelos que foram transferidos para um articulador semiajustável, para possibilitar a confecção de uma placa oclusal em resina acrílica com função miorrelaxante.
Junto com a placa o paciente recebeu ajustes posteriores e foi orientado em relação ao uso e aos cuidados que o mesmo deveria ter para com a manutenção dos resultados que haviam sido alcançados

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RESUMO DE PRÉ CLÍNICA 1
NAYARA ALVES LEITE
Parafunção × DTM: a influência dos hábitos parafuncionais na etiologia das desordens Temporomandibular.
Autores: Gustavo Moreira de MELO, José Francisco Sales BARBOSA
Publicação: POS – Perspect. Oral Sci. | v.1 | n1 | AGO | 2009 | ISSN 2175-5124
Tem sido claramente destacado pela literatura o aspecto multifatorial das disfunções temporomandibulares (DTM). É do consenso que os fatores estruturais, psicológicos e funcionais estão reunidos, determinando a sua origem multifatorial.
O estudo deu um enfoque maior à influência dos fatores parafuncionais como fator etiológico para o desenvolvimento de desordens temporomandibulares, bem como conscientizar os cirurgiões-dentistas sobre a importância com o cuidado com a avaliação de cada caso, evitando assim a subestimação diagnóstica das parafunções, para que assim possam realizar o melhor diagnóstico.
Devido ao grande número de fatores que envolvem a desordens temporomandibulares não é tão simples desenvolver uma relação de causa e efeito, sendo o principais neuromusculares, psicológicos e comportamentais.
Estes hábitos parafuncionais influenciam comprovadamente a biomecânica da articulação temporomandibular, chegando a níveis suficientes para causar danos nas estruturas envolvidas, sendo impossível determinar uma relação direta de causa e efeito devido à multifatoridade.
Sobre as DTMs, muito se tem discutido no que se refere a sua etiologia e, por consequencia, determinar a terapia mais eficiente para cada DTM. No entanto existem poucas comprovações, sendo este um tema complexo.
O maior consenso que os fatores funcionais, estruturais, e psicológicos estão unidos como determinantes da origem multifatorial dessas disfunções.
Estes hábitos parafuncionais elevam a possibilidade da ruptura da harmonia entre os componentes estomatognático, causando um desequilíbrio, sendo muito frequentes em indivíduos que sofrem de DTM, sendo estes prejudiciais já que os músculos tem a tendência de trabalhar mais podendo entrar em fadiga chegando a função, podendo gerar tensão, ocasionando dor e desconforto.
Bruxismos: Segundo a Associação Internacional dos Distúrbios do Sono, o bruxismo é classificado como uma parassonia, ou seja, o ciclo do sono é alterado, onde o indivíduo desempenha as atividades ou hábitos de ranger os dentes de forma inconsciente, porém não estando acordado.
A intensidade e a frequência desses hábitos parafuncionais, como o bruxismo, constituindo-se como um fator relevante na etiologia das DTMs.
Ficou claro que os hábitos parafuncionais, quando associados com outros fatores como os psicológicos ou estruturais, são comprovadamente capazes de dar origem a sinais e sintomas, possibilitando um agravamento da DTM.
Os hábitos parafuncionais influenciam fortemente na biomecânica da articulação temporomadibular causando danos. Fatores psicológicos, estruturais, e funcionais estão intimamente ligados com desenvolvimento de alguma desordem, porém não pareceu ser possível o estabelecimento de uma relação direta de causa e efeito envolvendo essas parafunções e as DTM.

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RESUMO DE PRÉ-CLÍNICA 1
CECÍLIA MIRANDA PINHEIRO ROBERTO
Contribuição ao estudo da prevalência, do diagnóstico diferencial e de fatores etiológicos das lesões cervicais não-cariosas
Autores: Luana Machado de LIMA, Henrique HUMEREZ FILHO, Maria da Graça Kfouri LOPES
RSBO v. 2, n. 2, 2005
Lesões na região cervical de origem não-cariosa constituem um grupo importante e muito complexo no dia a dia da prática clínica odontológica, em especialmente na identificação do agente etiológico e na proposta de tratamento. Elas tem despertado interesse em decorrência de causarem perda excessiva do tecido dentário da região cervical (junção amelocementária), o em muitos casos causa uma maior sensibilidade dentinária além de problemas funcionais e estéticos.
Os danos causados sobre o sistema estomatognático pelo bruxismo já vem sendo amplamente divulgados por vários autores, dentre os fatores a fricção dente a dente forma facetas de desgaste diretas na região de contato, também leva a uma intensa pressão na região cervical induzindo a formação de microfissuras possibilitando assim que a escovação remova esse material.
O objetivo do trabalho visou avaliar a prevalência, além o diagnóstico diferencial e os fatores etiológicos que estavam envolvidos com esse tipo de lesões. O estudo envolveu 108 pacientes que compareceram na clínica odontológica do UNICENP. Os pacientes não foram restringidos por sexo, idade, raça, classe social, presença ou não de lesões cervicais. Sendo que destes 66% apresentavam lesão de abfração severa.
Estes responderam a questionários específicos que abordaram o diagnóstico e as causas etiológicas, contabilizando um total de 341 dentes afetados severamente pela lesão. Observando-se que as lesões apresentaram-se mais comuns entre as mulheres e que existiu uma relação direta entre idade e dentes mais cometidos, estando a má oclusão ligada movimentos para funcionais, e hábitos deletérios, podendo-se obter a conclusão de que os fatores causais como bruxismo estão invariavelmente ligados a presença dessas lesões.
Os danos causados sobre o sistema estomatognático pelo bruxismo já vem sendo amplamente divulgados por vários autores, dentre os fatores a fricção dente a dente forma facetas de desgaste diretas na região de contato, também leva a uma intensa pressão na região cervical induzindo a formação de microfissuras possibilitando assim que a escovação remova esse material.
Para o estudo foram selecionados 108 pacientes do sexo feminino e masculino com idades entre 21 e 64 anos. Após esse momento foram selecionados apenas aqueles pacientes que tiveram um diagnóstico grandes extensões de lesão por abfração, sendo utilizadas sondas exploradoras, espelhos e seringa tríplice ar–água e as lesões foram registradas por fotos.
Após isso foram aplicadas questionários onde se investigou sobre uso de medicamentos, método e frequência de escovação, apertamento, hábitos parafuncionais, bruxismo, realização de tratamento ortodôntico e se este apresenta sensibilidade na região da lesão.
Por fim a pesquisa confirmou o que a literatura já via relatando: que realmente existe uma clara associação dos fatores etiológicos que desenvolvem a lesão cervical não-cariosa por abfração, e a sensibilidade dessas lesões é um fator muito presente na grande maioria dos casos pesquisados.