RESUMO DE
PRÉ-CLÍNICA 1
CECÍLIA
MIRANDA PINHEIRO ROBERTO
Contribuição
ao estudo da prevalência, do diagnóstico diferencial e de fatores etiológicos
das lesões cervicais não-cariosas
Autores:
Luana Machado de LIMA, Henrique HUMEREZ FILHO, Maria da Graça Kfouri LOPES
RSBO
v. 2, n. 2, 2005
Lesões na região
cervical de origem não-cariosa constituem um grupo importante e muito complexo
no dia a dia da prática clínica odontológica, em especialmente na identificação
do agente etiológico e na proposta de tratamento. Elas tem despertado interesse
em decorrência de causarem perda excessiva do tecido dentário da região
cervical (junção amelocementária), o em muitos casos causa uma maior sensibilidade
dentinária além de problemas funcionais e estéticos.
Os danos
causados sobre o sistema estomatognático pelo bruxismo já vem sendo amplamente
divulgados por vários autores, dentre os fatores a fricção dente a dente forma
facetas de desgaste diretas na região de contato, também leva a uma intensa
pressão na região cervical induzindo a formação de microfissuras possibilitando
assim que a escovação remova esse material.
O objetivo do
trabalho visou avaliar a prevalência, além o diagnóstico diferencial e os
fatores etiológicos que estavam envolvidos com esse tipo de lesões. O estudo
envolveu 108 pacientes que compareceram na clínica odontológica do UNICENP. Os
pacientes não foram restringidos por sexo, idade, raça, classe social, presença
ou não de lesões cervicais. Sendo que destes 66% apresentavam lesão de abfração
severa.
Estes
responderam a questionários específicos que abordaram o diagnóstico e as causas
etiológicas, contabilizando um total de 341 dentes afetados severamente pela
lesão. Observando-se que as lesões apresentaram-se mais comuns entre as
mulheres e que existiu uma relação direta entre idade e dentes mais cometidos,
estando a má oclusão ligada movimentos para funcionais, e hábitos deletérios,
podendo-se obter a conclusão de que os fatores causais como bruxismo estão
invariavelmente ligados a presença dessas lesões.
Os danos
causados sobre o sistema estomatognático pelo bruxismo já vem sendo amplamente
divulgados por vários autores, dentre os fatores a fricção dente a dente forma
facetas de desgaste diretas na região de contato, também leva a uma intensa
pressão na região cervical induzindo a formação de microfissuras possibilitando
assim que a escovação remova esse material.
Para o estudo
foram selecionados 108 pacientes do sexo feminino e masculino com idades entre
21 e 64 anos. Após esse momento foram selecionados apenas aqueles pacientes que
tiveram um diagnóstico grandes extensões de lesão por abfração, sendo
utilizadas sondas exploradoras, espelhos e seringa tríplice ar–água e as lesões
foram registradas por fotos.
Após isso foram
aplicadas questionários onde se investigou sobre uso de medicamentos, método e
frequência de escovação, apertamento, hábitos parafuncionais, bruxismo,
realização de tratamento ortodôntico e se este apresenta sensibilidade na
região da lesão.
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