305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio

305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio
Primeira Aula de Anatomia Humana - Profª Drª Vanessa Bitú

quarta-feira, 20 de junho de 2012

RESUMO DE ARTIGO


ODONTOLOGIA
Faculdade Leão Sampaio
TURMA: 305.3
ALUNOS: José Janilson Lourenço Diniz
                                                 Huty de Katia Gomes tomé


REVISTA NEUROBIOLOGIA, 72 (3) jul./set., 2009

 Prevalência de Conhecimentos sobre a Relação de
Cefaléia e Disfunção Temporomandibular

José Justino da Silva Júnior, Marcelo Moraes Valença, Marília Silva de Melo, Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi, Paula Rejane Gomes de Oliveira Justino, Renata Janaína Pereira de Souza, Fernanda Ferraz e Silva

A articulação temporomandibula (ATM) compreende um conjunto de estruturas anatômicas que estabelecem uma relação entre o osso temporal, base do crânio e mandíbula. Está disposta entre o côndilo da mandíbula e na eminência e fossa articular do osso temporal.
A ATM é parte do sistema estomatognático, capaz de realizar movimentos complexos. A função e a estabilidade dessa articulação regem a mastigação.,deglutição, fonação e a postura mandibular. Esta articulação constitui uma ligação móvel entre o osso temporal e a mandíbula, sendo esta do tipo sinovial, que se inter-relaciona anatômica e cinesiologicamente com as articulações adjacentes e da coluna cervical.
Quando existe alguma alteração nessa articulação, acontece o que chamamos de disfunção temporomandibular(DTM), que é uma alteração da articulação que liga a maxila a mandíbula que pode , por exemplo, não está funcionando adequadamente. É qualquer problema que impeça a função ou o adequado funcionamento deste complexo sistema de músculos, ligamentos, disco e ossos.
A maioria das DTM possui seu início na infância devido a possibilidade das disfunções da ATM se originarem no início do crescimento craniofacial. Por isso, a porcentagem de crianças que tem sinais e sintomas relacionados a DTMs são elevados.
Os sinais e sintomas relacionados às ATMs mais frequentes no artigo estudado foram dores de cabeça (cefaleia), bruxismo (condição do qual o indivíduo range os dentes) e ruídos na ATM.
É sabido que a dor é um mecanismo que age no organismo como forma de proteção a ele. Com a missão de “avisar que algo está errado”, como é o caso do ouvido e articulação temporomandibular  nesse contexto. São os movimentos fisiológicos da mandíbula que promovem suas funções que são modificadas pelo SNC com o objetivo de designar o estrago progressivo nos tecidos articulares, que determinar a degeneração  da articulação, e de maneira mais irreversível, sua ancilose.
Com relação à DTM, estudos epidemiológicos dos últimos 60 anos estimam que um pouco mais da metade da população em geral independente de sexo, idade e cor apresentaram algum sinal de distúrbio do sistema mastigatório.  Sendo que apenas 10% da população devido aos sintomas significativos foram a busca de um tratamento. Portanto, um cuidado deve haver em pessoas com tais sintomas, pois eles podem desenvolver de forma subclínica e que se não forem tratados, podem com o tempo determinar a síndrome, por falta de tratamento adequado ou simplesmente por falta de informação do paciente, visto que pessoa que têm sintomas ecológicos como: dor intra-articular, espasmo muscular, dor reflexa e outras não levam a ele a suspeita de problemas da ATM.
Para a literatura odontológica, a relação entre cefaléia e disfunção da ATM é frequente, apesar de também poderem aparecer associados ao acaso, pois essas desordens  são bastante prevalentes.
A cefaleia  pode resultar de distorção, estiramento, inflamação ou destruição de estruturas nervosas sensíveis à dor, em consequência de doença intracraniana ou extracraniana da distribuição de nervos como trigêmio, glossofaríngeo, vago e dos três nervos cervicais superiores.
A cefaléia tensional é considerada a variante de cefaleia mais comum de todas, que costuma ser bilateral e com predominância temporal, occipital ou frontal, podendo originar uma dor surda  constante, com plenitude, aperto ou pressão.
O presente trabalho tem como objetivo fazer uma avaliação dos conhecimentos dos acadêmicos dos cursos de Fisioterapia, Medicina e Odontologia da (UFPE) Universidade Federal de Pernambuco sobre a relação entre cefaléia e DTM (disfunção temporomandibular), averiguando se existem diferenças expressivas entre o conhecimento dos alunos dessas três graduações.
Os alunos da Fisioterapia que concordaram participar da pesquisa foram 120 alunos, do curso de Medicina um pouco mais, 240 alunos e na mesma quantidade os alunos de Odontologia, 240 alunos. Todos eles de ambos os sexos.
Os conhecimentos dos mesmos foram coletados através do preenchimento de um questionário contendo 14 questões objetivas de múltipla escolha.
Diante do descrito e dentro dos parâmetros utilizados no presente estudo, pode-se concluir que os alunos de Odontologia da referida universidade (UFPE) demonstraram mais  conhecimentos no que diz respeito a relação entre cefaléia e DTM.
Estatisticamente houve disparidade entre o curso de Odontologia, Medicina e Fisioterapia, mas essa diferença não foi significante entre os cursos de Medicina e Fisioterapia. Isso significa dizer que tanto Medicina como Fisioterapia não existe uma diferença considerada sobre o assunto pesquisado em questão.

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