Prevalência de Distúrbios da Articulação
Temporo - mandibular em Crianças e Adolescentes Brasileiros e sua Relação com
Má-oclusão e Hábitos Parafuncionais: um Estudo Epidemiológico Transversal –
Parte II: Distúrbios Articulares e Hábitos Para funcionais
Luiz Felipe de Miranda
Costa*
Josemar Parreira
Guimarães**
Alfredo Chaobah***
Costa
LF de M, Guimarães JP, Chaobah A. Prevalência de distúrbios da articulação
temporomandibular em crianças e adolescentes brasileiros e sua relação com
maloclusão e hábitos parafuncionais: um estudo epidemiológico transversal –
Parte II: distúrbios articulares e hábitos parafuncionais. J Bras Ortodon Ortop
Facial 2004; 9(50):162-9.
Os distúrbios das articulações
temporomandibulares – DTM, podem ser causados por diversos fatores, esses
fatores são classificados como hábitos parafuncionais, que podem desencadear
patologias musculares e articulares que se manifestam no sistema mastigatório,
porém ainda não está esclarecido com exatidão como esses hábitos influenciam na
DTM, nem tampouco a relação entre os fatores e a frequência. Neste estudo
objetivou-se avaliar tais hábitos e as manifestações na ATM de crianças e
adolescentes brasileiros e suas variações quanto à sua sobreposição e
frequência.
Nessa fase da pesquisa foi dada
importância à relação entre alguns fatores, como por exemplo: apertar e ranger
os dentes, onicofagia, morder objetos, lábios, bochecha, goma de mascar e
dormir com a mão sob o rosto e a partir disso foram analisados numero, a
frequência e a presença de manifestações na ATM , onde esses hábitos foram
classificados como parafuncionais.
Os estudantes que participaram da pesquisa responderam
a um questionário sobre a presença de algum habito e sua frequência. O grupo
que apresentou algum tipo de DTM mostrou a maior frequência de hábitos
parafuncionais, variando entre 24,06% e 48,13%, mesmo assim e comparação ao
grupo assintomático não foi identificada diferença relevante.
Foram identificadas algumas
diferenças entre os sexos, onde os homens do grupo sintomático apresentaram
hábitos de morder objetos, maior que no grupo assintomático. Já no grupo
feminino o grupo assintomático mostrou maior frequência de onicofagia em
comparação ao sintomático.
Pelo menos um habito
parafuncional foi observado nos grupos com DTM e assintomáticos em quase toda
sua maioria. Em relação à sobreposição dos hábitos, nos grupos sintomáticos e
assintomáticos, em ambos os sexos não observou-se alteração significante,
quanto à frequência dos hábitos pode-se observar alguns resultados de maior
importância, como dormir com a mão sob o rosto e mascar goma de mascar.
O papel dos hábitos
parafuncionais como responsáveis por DTM ainda não pode ser afirmado mesmo com
estudos que supõem sua relação com tais distúrbios, porém tais hábitos podem
levar a traumas minúsculos que associados à frequência podem levar a problemas
nas articulações temporomandibulares.
Artigo resumido por:
Fernanda Mísia Menezes Alves e
Luciano Souza Farias
Curso: Odontologia
Disciplina: Pré-clínica I
Turma: 305.3
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