305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio

305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio
Primeira Aula de Anatomia Humana - Profª Drª Vanessa Bitú

quinta-feira, 21 de junho de 2012

RESUMO DE ARTIGO


RESUMO DE PRÉ CLÍNICA
MAURICIO DA SILVA PATRICIO
PALOMA DE FIGUEIREDO SANTOS GORGONHO NÓBREGA
REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES COM BRUXISMO: O PAPEL DA
ODONTOLOGIA RESTAURADORA
AUTORES
Gabriela Aniceto de Sousa OLIVEIRA
Lúcia Carneiro de Souza BEATRICE
Silvana Freitas Souza LEÃO
INTERNATIONAL JOURNAL OF DENTISTRY, RECIFE, 6(4):117-123 OUT / DEZ 2007

O objetivo principal do trabalho foi a realização de uma revisão de literatura visando guiar os profissionais sobre a importância do papel da dentística restauradora no tratamento de pacientes com bruxismo, que é caracterizado como um hábito parafuncional marcado pelo apertar ou ranger de dentes, podendo acontecer durante o dia (bruxismo cêntrico) ou no correr da noite (bruxismo excêntrico).
Sua etiologia vem sendo caracterizada como multifatorial envolvendo fatores locais, sistêmicos, psicológicos, ocupacionais e hereditários. Sabendo-se da alta prevalência de bruxismo e das consequências que são muitas vezes irreversíveis para o sistema mastigatório, é função do cirurgião-dentista, realizar um diagnóstico precoce deste hábito parafuncional.
Mesmo ainda sendo desconhecido um tratamento que possa eliminar permanentemente o bruxismo, cabe ao cirurgião-dentista a realização de um correto diagnóstico para assim poder optar por uma terapia de controle conservador, reversível e minimamente invasiva, controlando e mantendo uma revisão constante sobre o paciente.
O bruxismo pode ser compreendido como uma atividade para funcional do sistema mastigatório que envolve apertar ou ranger os dentes, ocorrendo nível subconsciente, logo os mecanismos protetores neuromusculares estão ausentes, o que pode acarretar diversos danos ao sistema mastigatório como um todo.
As causas do bruxismo podem ser listadas em fatores locais como oclusão traumática, trauma dental, contato prematuro, cistos dentígeros, restaurações com excesso, erupção atípica da dentição decídua ou permanente; fatores sistêmicos como parasitoses, deficiências nutricionais, pacientes portadores de Síndrome de Down, por reação alérgica a medicamentos, distúrbios gastro-intestinais, danos cerebrais mínimos, além de efeitos secundários a medicamentos, retardo mental, paralisia cerebral; e por fim fatores psicogênicos tensão emocional, problemas familiares, conflitos no trabalho, crises existenciais, e fatores ocupacionais práticas de esportes de competição; fatores hereditários
No momento do tratamento a conduta do cirurgião-dentista junto ao paciente com bruxismo deve estar visando reduzir os causadores de tensão psicológica, tratar os sinais e sintomas, como o desgaste das estruturas dentárias e dores musculares.
Para tratar a dor muscular da face recomenda-se o uso de dipirona associada ou não a miorrelaxantes.
Depois de diagnosticado o bruxismo, é importantíssimo restaurar as facetas que sofreram desgaste além de proteger o sistema com uma placa de mordida. O material restaurador indicado vai depender das características do trabalho.
Para restaurações pequenas recomenda-se utilizar os materiais restauradores convencionais, já em uma reabilitação que exija o uso de prótese, a superfície oclusal confeccionada em cerâmica pode não ser o material de escolha, pois apresenta-se dura, friável, como também é mais resistente que o esmalte dentário, irá acarretar no desgaste excessivo quando em oclui com dentes naturais.
O material de escolha nesses casos é o ouro que é mais maleável e absorve melhor os impactos.

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