305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio

305-1 - 1ª Turma de Odontologia da Faculdade Leão Sampaio
Primeira Aula de Anatomia Humana - Profª Drª Vanessa Bitú

quinta-feira, 21 de junho de 2012

RESUMO DE ARTIGO


Bruxismo do sono


Alunos: THAYNNE HERMYLLE PEREIRA DA SILVA 
              ARIANE DE OLIVEIRA SANTANA

AUTORA: Cristiane Rufino de Macedo
R Dental Press Ortodon Ortop Facial
Maringá, volume 13, número. 2, mar./abr. 2008

 
O bruxismo do sono é uma atividade oral que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono, podendo estar associado com o despertar em períodos curtos com duração de 3 a 15 segundos também conhecido como microdespertares. Alguns sinonímias são utilizadas para descrever a doença, como por exemplo: neurose do hábito oclusal, neuralgia traumática, bruxomania, friccionar- ranger de  dentes, briquismo, apertamento e parafunção oral. O bruxismo do sono se diferencia do bruxismo diaurno por  por envolver: diferentes estados de consciência ou seja, sono e virgília; e difernetes estados fisiológicos com diferentes influências na excitabilidade oral motora. Sendo assim o bruxismo diurno caracterza-se por uma atividade semivoluntária da mandíbula, apertando os dentes o indivíduo estando acordado onde geralmente não ocorre o ranger dos dentes e geralmente está relacionado a um hábito. Diferente do bruxismo diurno, o bruxismo do sono é uma atividade inconsciente de ranger os dentes com produção de sons , onde o indivíduo encontra-se dormindo. O bruxismo diurno é subdividido em duas classes primário ou secundário. O primário se classifica por ser idiopático, não está relacionado a nenhuma causa médica evidente, clínica ou psiquiátrica. Esta forma  primária pode ser considerado com um distúrbio crônico persistente com evolução a partir do seu aparecimento na infância ou adolescência para idade adulta. Já em relação ao bruxismo secundário está associado a outros transtornos clínicos: neurológicos como por exemplo na doença de Parkinson; psiquiátricos; nos casos de depressão; outros transtornos do sono, como apeia;  e uso de drogas, como as anfetaminas. Não existe prevalência exata para esse distúrbio. Isso ocorre devido aos estudos epidemiolágicos serem baseados em populações e metodologias diferentes. Sendo assim essa prevalência é imprecisa devido as pesquisas serem realizadas em pessoas que dormeem sozinhas e não tem consciências dos sons produzidos durante o seu sono, também os questionários podem ser preenchidos por portadores ou familiares com diferentes definições clínicas e diferentes sintomatologia. Mesmo assim, estudos mostram que a prevalência em crianças maiores de 11 anos de idade é a mais alta e assim essas taxa diminuem ao longo da vida. A prevalência em idoso deve ser mais em pacientes que usam próteses totais em acrílico previnem os sons de ranger de dentes. ainda em relação ao gênero, estudos mostram que não tem nenhuma diferença encontrada nos indicadores de prevalência. De acordo com pesquisas alguns fatores de risco estão associados ao bruxismo do sono, entre eles destacam-se: idade, tabaco álcool ,cafeína, fatores psicológicos , como estresse e personalidade estando também relacionados a fatores etiológicos. A incidência do microdespertar está associada a uma alta freqüência da alta muscular mastigatória. Além dos microdespertares existem indícios da participação de substâncias neuroquímicas no bruxismo. A serotonina tem um importante papel na fisiopatologia do bruxismo, drogas que são inibidoras seletivas da receptação da serotonina tais como: a fluoxetina, paroxetina, entre outras tem sido responsáveis por ranger os dentes. Basicamente o diagnóstico clínico tem sido baseado no relato de ranger os dentes ocorrido durante o sono associado a dor e a tensão nos músculos da face ao acordar. Alguns sinais também são utilizados como diagnóstico como, por exemplo: o desgaste anormal dos dentes e a hipertrofia do masseter. Mesmo assim esses achados são duvidosos pois podem ter ocorrido anteriormente ao evento e secundário ao hábito voluntário de apertar os dentes. Outro diagnóstico clínico pode ser a polissonografia onde irá identificar episódios de bruxismo durante a noite de sono. É importante utilizar o eletroencefalograma, eletre-oculograma e eletromiografia, resistro audiovisual, para que possa observar os sons de ranger de dentes e alguma atividades bucomandibulares, tais como salivação, deglutição, tosse, vocalização que representa 30% das atividades bucais durante o sono, podendo ser confundidas com episódios de bruxismo do sono.Alguns tratamentos tem sido utilizados com: farmacológico ( em casos agudo e grave, por um período curto de tempo, como depressivos e relaxantes musculares), psicológico ( pode ser realizado o controle de estresse e em técnicas de relaxamento, mas nenhum com fortes evidências) e o tratamento odontológico ( ajuste oclusal, restauração da superfície dentária, tratamento ortodôntico e placas oclusais). Atualmente o mais utilizado é o de placas oclusais. Estudos realizado mostraram que o uso dessas placas não traz a cura do bruxismo, mas diminui o desgaste dos dentes. Diante do exposto, percebe-se a necessidade de estudo a cerca do bruxismo do sono, pois não há tratamento eficaz para tal patologia, pois ainda é algo para ser desvendado.

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